segunda-feira, 29 de junho de 2009

Michael e o topo absoluto


Lendo a coluna do humorista Danilo Gentili no periódico Metro, me deparei com uma reflexão (para a minha surpresa!! Não querendo desmerecer o Danilo, mas não esperava ler algo assim em uma coluna de humor) falando sobre o Michael Jackson e a sua figura mitológica. O texto diz: "Ele chegou ao topo absoluto. E por isso viveu no fundo mais escuro. A glória absoluta é algo grande demais para seres tão pequenos como nós. Quando a gente tenta adquirir uma posição de divíno, acontece o mesmo que aconteceu com os nazistas d"Os Caçadores da Arca Perdida": A cabeça explode."

Creio que o único ser humano que conseguiu lidar com a questão de ser divíno foi aquele que já tinha essa posição antes de ser humano. O homem a quem chamamos de Jesus. Sua cabeça não explodiu. Mas aqueles que queriam controlar o divíno queriam que ele explodisse. E conseguiram e cantaram vitória. Mas durou apenas 2 dias.

Pois o único que podia lidar com o divíno não cantava, mas as suas palavras eram muitas vezes como um brado, um rock, outras atraíam multidões, um pop, e sempre como poesia, belas, duras, amigáveis e desconcertantes.

Pois o único que podia lidar com o dívino não deslizava sobre os palcos, mas andava sobre os mares. Não tinha a Terra do Nunca, mas o Reino dos Céus. E este não está de portões fechados. Está esperando a todos que queiram receber, na presença do humano-divíno Jesus Cristo, a paz que Miachel não conseguiu.

Abraço a todos e boa semana.

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