quinta-feira, 13 de agosto de 2009
O livro mais mal-humorado da Bíblia
Chupe um limão e peça para alguém tirar uma foto da sua cara. Pois é assim que uma grande parcela da humanidade vive. Com cara de azedo.
Todos os desafios que a vida oferece são tratados com a mesma reação – o tédio. É como se tudo o que se fosse fazer, pensar ou realizar, não trouxesse nenhuma expressão de novidade e, por consequência, de alegria. "E nasce o sol, e põe-se o sol, e volta ao seu lugar donde nasceu."
No livro de Eclesiastes, depois de uma vida em que tudo foi conquistado sem precisar de muita conquista, o que nos leva a crer a autoria de Salomão, nada mais parece ter sentido. Após Usufruir da imensa fortuna que seu pai, Davi, conquistou de direito e fato, nem a sua capacidade intelectual foi o suficiente para que, já em idade avançada, Salomão pudesse ver a vida com imensa gratidão.
Mas, existe saída para um azedume generalizado? Em "O livro mais mal-humorado da Bíblia", o pastor da Igreja Batista da Água Branca, Ed René Kivitz, traz luz à natureza humana em sua tendência fatalista e auto-destrutiva, e o que faz com que a novidade se instaure novamente no coração humano quando finalmente nos voltamos para Deus.
É como voltar a enxergar a alegria até na monotonia como as crianças, nos pensamentos de G.K.Chesterton: "Pelo fato de as crianças terem uma vitalidade abundante, elas são espiritualmente impetuosas e livres; por isso querem coisas repetidas… Elas sempre dizem: “Vamos de novo”; e o adulto faz de novo até quase morrer de cansaço. Pois os adultos não são fortes o suficiente para exultar na monotonia.”
Essa foi a minha impressão ao ler o primeiro capítulo desse livro que, por conhecer a capacidade do seu autor, sei que serei surpreendido em cada frase. Espero lê-lo todo em breve.
Livro - O livro mais mal-humorado da Bíblia
Autor - Ed René Kivitz
Editora - Mundo Cristão
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