Hoje, dia 6 de novembro de 2009, se ainda estivesse em nosso mundo, minha avó Esther completaria 81 anos de idade. E não escrevo esse texto para expressar um sentimento saudoso corroido, penoso. Não, esse texto é uma afirmação da alegria de ter tido uma avó tão doce, tão sincera, tão amiga, tão zelosa, tão carismática e muitos outros adjetivos que fariam uma lista imensa!
Não havia quem não simpatizasse com aquela senhora alegre e falante, boa de papo, que conversava com todos os vizinhos, inclusive com aquela japonesinha quietinha que morava do lado da D. Ilda. Sempre prestativa e servil, não media esforços para visitar os doentes de nossa comunidade. Ela e sua inseparável e amável amiga D. Nena. Ou para mim, tia Nena.
Quando íamos ao nosso apartamento na Praia Grande, sua marca era fazer chá mate gelado para toda a família, inclusive para matar a nossa sede em meio aos momentos salgados que estávamos nas praias.
Fora as comidinhas... de tempos em tempos éramos presenteados com sua casquinha de siri que até os meus 14 anos eu insistia em dizer que não gostava, mas depois que eu aprendi a gostar.... hmmmm...
Teria muito mais pra escrever da minha vózinha, foram 7 anos morando com ela até ela partir para a glória. Uma coisa eu sei: será muito bom reencontrá-la um dia...
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